sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Defesa pede condenação 'justa' para Macarrão e diz que ele era 'serviçal'

23.nov.2012 -  Luis Henrique Ferreira Romão - o Macarrão -olha para a câmera ao ser fotografado no Fórum de Contagem (Foto: Maurício Vieira / G1) O advogado Leonardo Diniz, que defende o réu Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, no júri do caso Eliza Samudio, pediu aos jurados uma "reprimenda justa" para seu cliente. O defensor pede que Macarrão seja absolvido dos crimes de sequestro, porque não teria participado, e de ocultação de cadáver, porque não saberia o que foi feito do corpo. O apelo foi feito durante a argumentação da defesa nos debates do julgamento, na tarde desta sexta-feira (23).
 "Seja aplicada uma condenação, uma reprimenda, segundo o que entenderem da participação dele nesses fatos, mas que essa reprimenda seja justa, que seja proporcional", disse Diniz. Ele começou a argumentação da defesa às 15h06 desta sexta-feira, e encerrou às 16h18.

O advogado ainda disse que Macarrão era apenas um "serviçal" do goleiro, e que cumpria ordens de Bruno.
"Quero que vossas excelências analisem a relação entre um serviçal e um ídolo de futebol", disse ele, referindo-se ao atleta. Diniz ainda lembrou que, durante seu depoimento, Macarrão afirmou ter tentado argumentar sobre o desaparecimento Eliza: "Vai acabar com a sua carreira", disse ao goleiro.
Diniz recorda-se do que foi dito pelo goleiro, segundo o depoimento de Macarrão: "É para fazer eu estou mandando. Aí ele [Macarrão] se submete, adere a essa vontade. Sai, pega Eliza e leva até o lugar, com a imaginação dela de que ela iria ao apartamento".

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